O papel de um líder em tempos de crise
Acredito que muito você já ouviu falar sobre a diferença entre um “líder e um chefe”, o que é esperado de “postura de um líder” e talvez sobre a formação de “valores de liderança”. O que é um pouco mais difícil de descobrir nos manuais de liderança disponíveis no Youtube refere-se a como adequar o seu estilo de liderança à um cenário de crise.
Pouco é relevante um líder ser proativo, visionário, influente, persuasivo e todas as outras características que formam o “profissional ideal” caso ele não tenha o fator que discerne o joio do trigo: inteligência emocional. Um cenário de crise pode se manifestar contrariando previsões e exigindo adequação em larga escala de uma organização. Ser inteligente emocionalmente permite gerir colaboradores de forma a motivá-los a compreender as necessidades de decisões adequadas ao momento e incentivá-los a perceber a proatividade esperada de cada um deles.
Sendo assim, segue algumas dicas para potencializar a sua performance de liderança em meio a crise:
Representante da estratégia? E da cultura!
Para uma liderança atingir a estabilidade na crise, mais que ser guardião da estratégia, o líder precisa ser guardião e representante da cultura da empresa. Não é apenas ser um “líder coach” que preza pela figura inspiracional, é atrelar artefatos culturais aos gols estratégicos da organização e conseguir combinar em seu comportamento, discurso e tarefas aquilo que foca na estratégia mas carrega a cultura como motivação.
É importante rever o plano de ação para alcance da estratégia, priorizando o cascateamento das metas adequado ao momento de crise. Entretanto, buscar referências na cultura organizacional da empresa para responsabilizar a ponta operacional pelos resultados esperados pode alavancar a energia e engajamento do time.
Liderança não é posição
É válido ressaltar que liderança independe de cargo. Desenvolver uma comunicação efetiva, pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas complexos e trabalhar orientado a resultados faz com que um indivíduo consiga evoluir de ser apenas líder de si para causar impacto no grupo que compõe e possuir uma voz de liderança, ou seja, causar transformação.
A liderança não pode ser vista como uma conquista ou estar apenas atrelada à um cargo de relevância, ela se manifesta e desafia a rotina. Em um cenário crise, a defasagem entre o mínimo e o esperado incentiva as equipes à focar na execução e, ocasionalmente, por manifestação da liderança individual, performarem além do esperado. É o cenário ideal para exercer a autoliderança e se desenvolver exponencialmente, direcionando seu conhecimento e buscando oportunidades para manifestação da sua liderança.
Direção e velocidade
Liderança é estudo e prática combinados a experiência, orientar o time a resultados precisa de uma direção clara e, mais do que nunca, uma crise impõe velocidade. A resposta ao cenário precisa ser tão rápida quanto ao impacto causado por ele. Sendo assim, ter clareza dos nichos, mercados, produtos e serviços que surgem como oportunidades é imprescindível para uma liderança de impacto na crise. Buscar ter uma capacidade analítica para análises rápidas e profundas permite que o líder oriente o time com a direção e velocidade adequadas ao momento.
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